Tecnoestresse: uma epidemia mundial
A mesma tecnologia que facilita a nossa vida a cada dia também poderá nos roubar alguns anos. Segundo especialistas, o estresse gerado pela evolução digital tem provocado dependência e inúmeros problemas de saúde. Saiba como se proteger, sem abrir mão do celular, e-mail, internet...
Acordar só para checar os e-mails e viver conectado, inclusive nas horas de descanso, são os primeiros sinais dessa síndrome
A tecnologia nasceu quando nossos ancestrais das cavernas descobriram a primeira ferramenta. Desde então, ela faz parte da nossa vida, evoluindo constantemente. Hoje, com os altos padrões de consumo da sociedade pós-industrial, a evolução dos meios tecnológicos se dá cada vez mais rápido e reflete na pressão sobre o ser humano para que ele se torne também cada vez mais veloz e produtivo.
A ordem é fazer sempre mais, mais rápido e melhor. Tudo no ato. Café solúvel, comida de microondas, macarrão instantâneo, alívio imediato... O ritmo imposto pela era digital transformou nossa maneira de perceber o tempo e nosso relógio biológico, mas ainda não aprendemos a conviver pacificamente com a mudança. Queremos acompanhar o passo da evolução tecnológica e deixamos de perceber o ritmo natural dos acontecimentos.
Se o café pedido demora, fazemos cara feia. Se o elevador não chega, apertamos insistentemente - e inutilmente - o botão. Se acaba a bateria do celular, nos sentimos isolados do mundo. Se a internet não funciona ou a conexão demora, quase entramos em desespero. O filme do nosso dia-a-dia não é o mesmo sem a trilha sonora do MP3 player. O passeio não tem o mesmo brilho se não tirarmos dezenas de fotos digitais para enviar aos amigos por e-mail ou deixá-las expostas em sites de relacionamentos, como o orkut.
SEGUNDO PESQUISA INTERNACIONAL, HÁ TRÊS TIPOS DE USUÁRIOS DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS: OS APAIXONADOS POR NOVIDADES (10% A 15% DA POPULAÇÃO). OS HESITANTES E MAIS CAUTELOSOS, QUE FORMAM A MAIORIA (50% A 60%) E OS RESISTENTES (30% A 40% DAS PESSOAS). ESTES ÚLTIMOS TÊM DIFICULDADES PARA LIDAR COM A TECNOLOGIA E PROCURAM EVITÁ-LA
De algumas décadas para cá, os avanços tecnológicos originados para nos servir, proporcionar segurança e mais tempo livre acabaram, por outro lado, nos ocupando além do normal. O clima de irritação e ansiedade é crescente, e o nosso tempo tem sido cada vez mais curto.
Resultado: as pessoas vivem com a sensação de que não conseguirão acompanhar nunca o ritmo das coisas. Por sua vez, essa reação de angústia e suas conseqüências para o estado de saúde são consideradas o mal do século XXI. Ou tecnoestresse, como alguns especialistas preferem chamar a nova síndrome.
A tecnologia nasceu quando nossos ancestrais das cavernas descobriram a primeira ferramenta. Desde então, ela faz parte da nossa vida, evoluindo constantemente. Hoje, com os altos padrões de consumo da sociedade pós-industrial, a evolução dos meios tecnológicos se dá cada vez mais rápido e reflete na pressão sobre o ser humano para que ele se torne também cada vez mais veloz e produtivo.
A ordem é fazer sempre mais, mais rápido e melhor. Tudo no ato. Café solúvel, comida de microondas, macarrão instantâneo, alívio imediato... O ritmo imposto pela era digital transformou nossa maneira de perceber o tempo e nosso relógio biológico, mas ainda não aprendemos a conviver pacificamente com a mudança. Queremos acompanhar o passo da evolução tecnológica e deixamos de perceber o ritmo natural dos acontecimentos.
Se o café pedido demora, fazemos cara feia. Se o elevador não chega, apertamos insistentemente - e inutilmente - o botão. Se acaba a bateria do celular, nos sentimos isolados do mundo. Se a internet não funciona ou a conexão demora, quase entramos em desespero. O filme do nosso dia-a-dia não é o mesmo sem a trilha sonora do MP3 player. O passeio não tem o mesmo brilho se não tirarmos dezenas de fotos digitais para enviar aos amigos por e-mail ou deixá-las expostas em sites de relacionamentos, como o orkut.
SEGUNDO PESQUISA INTERNACIONAL, HÁ TRÊS TIPOS DE USUÁRIOS DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS: OS APAIXONADOS POR NOVIDADES (10% A 15% DA POPULAÇÃO). OS HESITANTES E MAIS CAUTELOSOS, QUE FORMAM A MAIORIA (50% A 60%) E OS RESISTENTES (30% A 40% DAS PESSOAS). ESTES ÚLTIMOS TÊM DIFICULDADES PARA LIDAR COM A TECNOLOGIA E PROCURAM EVITÁ-LA
De algumas décadas para cá, os avanços tecnológicos originados para nos servir, proporcionar segurança e mais tempo livre acabaram, por outro lado, nos ocupando além do normal. O clima de irritação e ansiedade é crescente, e o nosso tempo tem sido cada vez mais curto.
Resultado: as pessoas vivem com a sensação de que não conseguirão acompanhar nunca o ritmo das coisas. Por sua vez, essa reação de angústia e suas conseqüências para o estado de saúde são consideradas o mal do século XXI. Ou tecnoestresse, como alguns especialistas preferem chamar a nova síndrome.
Estresse digital
O psicólogo e pesquisador norte-americano Larry Rosen foi o primeiro a alertar sobre a tendência mundial já nos anos 80, em seu livro Technostress, Coping with technology at work, at home and at play (algo como Tecnoestresse, Lidando com a tecnologia no trabalho, em casa e no lazer), ainda não publicado no Brasil. Por mais de vinte anos, ele estudou o comportamento de pessoas de países desenvolvidos e subdesenvolvidos e concluiu que praticamente toda a população do planeta - desde crianças até idosos - está sujeita a esse tipo de estresse.
O psicólogo e pesquisador norte-americano Larry Rosen foi o primeiro a alertar sobre a tendência mundial já nos anos 80, em seu livro Technostress, Coping with technology at work, at home and at play (algo como Tecnoestresse, Lidando com a tecnologia no trabalho, em casa e no lazer), ainda não publicado no Brasil. Por mais de vinte anos, ele estudou o comportamento de pessoas de países desenvolvidos e subdesenvolvidos e concluiu que praticamente toda a população do planeta - desde crianças até idosos - está sujeita a esse tipo de estresse.
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