O estresse na mira das empresas
Recentemente, divulgamos uma pesquisa realizada em 13 países que revelou que o profissional brasileiro é o mais estressado do mundo. A falta de profissionais qualificados no mercado e o bom momento da economia nos últimos anos fizeram com que a pressão por resultados nas empresas aumentasse, e a dificuldade de crescer as equipes causou sobrecarga em muita gente. Por outro lado, o desafio da qualidade de vida nas grandes cidades também teve sua parcela de culpa. O trânsito, a violência e a poluição, por exemplo, estão preocupando cada vez mais o brasileiro.
No dia a dia de um recrutador, isso se reflete na negociação que fazemos entre profissionais e empresas. Hoje os candidatos estão mais exigentes e querem saber mais sobre o chefe com quem vão trabalhar, o clima interno e a cultura da empresa. Esses mesmos profissionais pensam duas vezes antes de aceitar uma oportunidade em uma empresa longe demais de suas casas, porque a distância e o trânsito pesam cada vez mais. Outros pedem desafios interessantes, que possam trazer mais significado e propósito para o trabalho que realizam.
Esse movimento de busca pelo bem-estar profissional parece ser irreversível e, com a entrada das novas gerações no mercado de trabalho, está ganhando força. Adaptar-se a esse novo cenário, promovendo políticas de engajamento, qualidade de vida, flexibilidade e melhora do clima interno é questão de sobrevivência para as empresas. Afinal de contas, não desejamos um exército de estressados – a prática comprova que gente feliz trabalha melhor.
fonte:http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sua-carreira-sua-gestao/
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